domingo, 5 de abril de 2020

A China e a explosão do novo coronavírus ou COVID – 19


Mesmo com o expressivo desenvolvimento econômico e financeiro reconhecido pelo mundo todo, a superpopulação chinesa de quase 1,5 bilhão de indivíduos tem fome, muita fome, por isso consome tudo que respira, se locomove e representa a possibilidade de ingestão de proteína. Assim, o povo chinês se alimenta de animais até na desprezível forma de insetos, detestados pela maioria dos outros povos nos demais países do planeta. Desse modo, besouros, gafanhotos, cobras, lagartos, aves raras e peixes venenosos e até gatos e cachorros são expostos ao lado de porcos, galinhas, carne de gado e peixes sadios para a venda e o consumo como alimentos que podem salvar vidas chinesas. Porém, a classe social do povo chinês mais despossuído não prática atos adequados de proteção higiênica, como seria necessário, nas feiras que oferecem tal tipo de alimentação, ainda viva, e essa mistura possibilita o surgimento de doenças infecciosas que podem causar epidemias em seu território e pandemias que se alastram pelo resto do mundo.
Um parêntese oportuno: no Brasil existem pessoas que adoram uma farofa engordada com a parte traseira da tanajura-manteiga, a fêmea alada de uma espécie de formiga, que tem o nome geral de saúva, que ataca folhagens e sobre a qual já se pronunciou a frase: ”Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”. Mas esse medo só durou até surgirem os poderosos e venenosos defensivos agrícolas.
Neste momento, março de 2020, estamos sendo penalizados com o novo coronavírus ou COVID – 19, como nominado pela Organização Mundial da Saúde, em um processo pandêmico que está ceifando milhares de vidas em muitos países em todos os quadrantes do planeta terra.
Vale observar que, conforme o website New York Post, esta mesma Organização Mundial da Saúde, que dispõe de um orçamento de US$ 675 milhões de dólares mensais para combate ao coronavírus, recebe mensalmente dos Estados Unidos US$ 58 milhões de dólares para ajudar na sua manutenção, do Japão, 47,5 milhões, do Kuwait 40 milhões e da Alemanha 28 milhões e da China apenas 28,7 milhões de dólares que representam menos de três por cento do montante orçamentário total (https://nypost.com/2020/03/25/china-slammed-for-giving-less-than-3-to-who-coronavirus-fundraiser/, acesso em 05/04/2020). Em tempo: o Brasil contribui com cerca de 3% do orçamento anual da OMS, cerca de 27 milhões de dólares, e está sempre em atraso: no momento, estamos devendo 32 milhões de dólares dessa contribuição brasileira.
Frente aos números citados no parágrafo anterior, é estranho que as lideranças da OMS defendam claramente o país asiático por suas medidas para se defender da infestação do coronavírus ou COVID – 19, mas não faça qualquer destaque quanto à sua responsabilidade pelo descuido na liberação deste vírus que se propagou pelo mundo, o que deveria ser uma obrigação de ofício dessa organização mundial, cujos dirigentes parecem dominados pelo discurso do politicamente correto.
Antes de apresentar mais comentários sobre este novo vírus que assola o mundo, vale a pena resgatar a história de uma pandemia também causada pelas péssimas condições de exposição de animais considerados comestíveis pelos chineses, nas feiras de suas populosas metrópoles.
A mais renomada publicação sobre pesquisa médica do mundo, a “The Lancet”, divulgou um artigo com o título “Emergência e controle de doenças infecciosas na China”, em que relata toda a história desse descuido chinês que causa pandemias mundiais.
Para exemplificar, existe o registro de que a Peste Bubônica, que assolou a Europa em 1343 e matou 75 milhões de pessoas, chegou ao continente europeu através da célebre Rota da Seda. Em tempo, e por curiosidade: bubônica tem origem em bubos, palavra que significa tumores purulentos; imagine, pois, como devem ter ficado os corpos dos indivíduos afetados por esta infecção, por sua vez originada de ratos infestados de pulgas, frequentadores de feiras de alimentos chinesas e que à época  dizimou 15% da população mundial. Sabem o que significa estes números contabilizados após a pandemia da Peste Bubônica? Esta pandemia matou mais gente do que a Primeira e a Segunda Guerras  Mundiais reunidas, com dez e cinquenta milhões de indivíduos mortos, respectivamente, e ainda somadas aos contingentes de milhares de cidadãos russos exterminados sob o comando de Joseph Stalin, na antiga URSS, e de outros milhares de chineses sob a tutela de Mao Zedong, depois da tomada do poder pelos comunistas em 1949 no território do antigo Império do Meio.
Cientistas afirmam que a cepa do COVID – 19 evoluiu, provavelmente, pela transmissão do sangue de morcegos infectados a outros animais que, por sua vez, transmitem a doença para os homens nas referidas feiras chinesas, e dali exportada para o resto do planeta. Outras doenças infecciosas, como a SARS (“Severe Acute Respiratory Syndrome”, a Síndrome Respiratória Aguda Grave, em português), em 2003, a Gripe Aviária, que se desdobrou na H1N1, no H2N2 e na H3N2, no ano de 2005 e a Gripe Suína, em 2018, tiveram sua origem na China, comprovando o perigo do descompromisso das autoridades chinesas com a necessária cobrança e vigilância permanente do manuseio dos animais que o seu povo adquire para consumo alimentar nas feiras populares do país.
A China gasta bilhões de dólares com a divulgação de noticiário internacional destinado a promover suas realizações nos campos econômico, financeiro e telemático. Como exemplo, há a rede de televisão China Global Television Network – CGTN,  transmitida em língua inglesa, durante o dia inteiro, sem interrupções, em um inglês perfeito de apresentadores chineses formados na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Austrália e demais países que tem o referido idioma como linguagem oficial. Nesse sentido, com poder econômico, tecnológico e financeiro, os governantes chineses e o dominante Partido Comunista Chinês devem dar mais atenção ao controle e à fiscalização de suas feiras populares de animais, ou haverá, muito em breve, novas doenças infecciosas que continuarão sendo exportadas para o resto do mundo, e esta é uma mercadoria que não se enquadra no conceito marxista do “fetichismo das mercadorias”, pois nenhuma nação a aceita. Aliás, Karl Marx dizia que “All that is solid, melts into air”, ou seja, tudo que é sólido, desmancha no ar, com relação às mercadorias, mas este não é o caso do coronavírus, que não se desmancha no ar, ao contrário, se propaga pelo ar!
Ademais, sobre o tema do COVID- 19, deve-se apontar a denúncia da rede de televisão Sky News, da Austrália, cujo noticiário, em 21 de março de 2020, divulgou que o governo do regime comunista chinês tinha mentido e destruído evidências de que o COVID – 19 tinha surgido em um mercado de animais na cidade de Wuhan, com pouco mais de onze milhões de habitantes, na Província de Hubei, na região central do país. A denúncia também acusava o governo chinês de ter aprisionado médicos e jornalistas que anunciaram a existência do novo vírus, e até um empresário, em dezembro de 2019, para não permitir que a notícia se espalhasse mundo afora. Tais fatos impediram que o mundo tomasse conhecimento de mais uma doença respiratória infecciosa de origem chinesa, que, com certeza, invadiria os demais continentes. A rede australiana de notícias afirmou que a culpa pela disseminação desse novo vírus se deve à disposição do governo chinês em mentir e esconder a existência da doença, e atribuiu esse comportamento a uma decisão orientada pelo Partido Comunista Chinês, que é o órgão máximo de governo no país.
Forma-se, assim, uma tempestade de notícias que vai alimentar, com certeza, uma preocupante teoria conspiratória de desconfiança quanto às reais intenções do líder maoísta Xi Jinping, o Presidente da China e Secretário Geral do Partido Comunista Chinês, que tem a missão, como líder responsável pelo futuro do seu país, de resgatar a história e consolidar o novo Império do Meio no século XXI.
 Além da denúncia da rede australiana, há também uma série de televisão da Coréia do Sul, do ano de 2018, com o título de “My Secret, Terrius”, com legendas em francês, em que no episódio número dez, no minuto cinquenta e três, faz uso de informações precisas sobre o novo coronavírus, inclusive nominando-o como COVID- 19, e afirma que ele é de uma família genética já existente,  que ele ataca o sistema respiratório e que foi modificado para ser mais mortal, com um período de incubação de quatorze dias. Mais adiante, no minuto 57, o mesmo vídeo mostra uma palestra de uma autoridade, o Ministro da Saúde, em uma escola, ensinando às crianças como se defender da infecção pela lavagem cuidadosa das mãos. Na sequência da palestra, surge um indivíduo usando uma aparelhagem para soltar o novo vírus na escola, para infectar as crianças. Por fim, as crianças são orientadas a ficarem em suas próprias casas, em quarentena. É claro que este é um seriado de ficção. Mas quem o assiste é tomado por muitas dúvidas, por exemplo: como os coreanos do sul tomaram conhecimento, no ano de 2018, de um conjunto de informações sobre um novo vírus que só ganharia as manchetes do noticiário mundial no ano da graça de 2020? Terá sido este vídeo sul-coreano uma fake news? Ou os asiáticos são mais preocupados e melhor informados sobre as ameaças virológicas do que o restante dos mortais no mundo ocidental?
A pandemia do coronavírus infectou todos os continentes, e para ele ainda não existe uma vacina ou remédios, e acredita-se que só começará a ser atenuada e dominada por volta de setembro de 2020. Antes disso está flagelando, com intensidade, cidades italianas, especialmente na região da Lombardia, toda a Espanha, e os Estados Unidos, em especial a cidade de Nova Iorque.
Mesmo com a experiência registrada dos estragos causados pelas pandemias da Peste Bubônica e da Gripe Espanhola, no longínquo ano de 1353 e no inicio do século XX, respectivamente, o mundo não está preparado para enfrentar novos ciclos pandêmicos, pois os sistemas de saúde preocupam-se muito mais com o câncer do que com as gripes, cuja metástase, numa metáfora, pode matar milhões de indivíduos em pouco tempo. Apesar disso, cientistas em todo o globo estão de prontidão na busca por vacinas para combater a expansão viral.
A infecção pelo COVID – 19 provocou muitos estragos no Brasil: ao contaminar milhares de pessoas, também afetou a economia, pois o fechamento de estabelecimentos comerciais gera um enorme índice de desemprego, sem contar que o Brasil é um país que tem quarenta milhões de trabalhadores autônomos sem qualquer proteção trabalhista regulamentada.
O governo brasileiro agiu com determinação e no tempo disponível para adotar medidas que ajudem a combater e vencer a nova pandemia, por exemplo, criando um Corona Voucher, uma ajuda de seiscentos reais mensais para cidadãos desempregados, durante três meses, e o que se pode nomear, à falta de outra expressão, de Corona Socorro, uma ajuda financeira aos estados e aos municípios, além do adiamento ou perdão de dívidas para com a União. No entanto, a Constituição brasileira ainda é muito centralizadora, amarra tudo, inclusive ajudas financeiras aos cidadãos, às empresas ou aos estados e municípios, com toda ação governamental devendo ser exaustivamente discutida com os poderes Legislativo e Judiciário para que se autorize qualquer tipo de liberação financeira, além de que, no Brasil, as oligarquias resistem a mudanças constitucionais, mesmo que claramente necessárias no curto prazo.
Não por ironia nem infeliz contradição, o mundo infectado tem feito a alegria da indústria chinesa de produção de equipamentos básicos para o combate contra o coronavírus, pois, liderados pelos Estados Unidos, os demais países do mundo tem feito fila, esperando o que encomendou e pedindo urgência na entrega das mercadorias imprescindíveis para a defesa dos seus cidadãos ameaçados pelo COVID – 19. Em resumo, pode-se afirmar que a pandemia do coronavírus pôs o planeta de joelhos, obrigando-o a repensar sobre a capacidade de seus serviços de saúde pública para atender a ciclos emergenciais de doenças infectocontagiosas, e também sobre a fragilidade de seus sistemas econômicos, cuja dinâmica não suporta paralisações.
O mundo do petróleo, por exemplo, enquanto atravessa uma crise entre a Arábia Saudita e a Rússia que trouxe o preço do barril do óleo para menos de trinta dólares, sofre abalos em decorrência do coronavírus, o qual esvaziou as ruas dos centros urbanos, e os produtores desse combustível assistem seu consumo chegar a patamares tão baixos que os revendedores na ponta do negócio estão assustados com a grande fuga de consumidores que pareciam cativos. Também no mundo do futebol houve prejuízo, pois os altíssimos salários dos grandes atletas da modalidade, em especial na Europa, foram afetados com a paralisação dos jogos, a qual obrigou à redução de gastos nesse ramo de negócios apesar da resistência dos atletas em aceitá-la, mesmo sabendo que os grandes clubes que os mantêm por contrato corriam o risco de ir à falência se não a adotassem.
A reação dos países mais ricos para atenuar o impacto da paralização das suas economias foi no sentido de despejar trilhões de dólares em ajuda às empresas, em especial aos bancos que abriram linhas de crédito com juros baixos. Os Estados Unidos, de início, despejaram dois trilhões de dólares em sua economia, os países da OCDE liberaram outros quinze trilhões de dólares para proteger as economias dos países europeus e outros países ajudaram com mais cinco trilhões da mesma moeda para aliviar problemas em outros sistemas econômicos pelo mundo afora. No Brasil, por exemplo, a revelação, em escala nacional, da realidade dos quarenta a cinquenta milhões de brasileiros que somente sobrevivem de trabalhos sem qualquer tipo de seguro-desemprego que lhes garanta a sobrevivência mínima no caso de uma paralisação geral, como a estabelecida pela pandemia do novo vírus, conscientizou as autoridades da necessidade de urgentes mudanças constitucionais.
A essa altura dos acontecimentos, sob o impacto de tantas revelações, que não podem ser atribuídas apenas a uma teoria conspiratória contra a China, um urgente questionamento se faz necessário: será que o líder de formação maoísta, Xi Jinping, teria a coragem de autorizar o desencadeamento de tamanha atrocidade contra o resto da humanidade, espalhando uma pandemia que infectaria e mataria milhares de pessoas pelo mundo inteiro, ao mesmo tempo em que paralisaria as economias de todos os países em todos os continentes? Enfim, seriam os líderes chineses capazes de raciocinar que tanto faz se uma guerra é atômica ou virológica, ou o que interessa é que, com certeza, poderão morrer apenas alguns milhares de indivíduos, mas as economias de seus países serão paralisadas e disso os chineses se aproveitarão para fortalecerem a sua própria economia? Será possível que este possa ser um típico argumento chinês para diminuir a população do planeta, que cresce sem parar, e ao mesmo tempo lhes passar as rédeas da economia mundial? Em princípio, não queremos acreditar em possibilidades tão maquiavélicas e tão cruéis. No entanto, a China e seus competentes líderes têm a obrigação de responder a tantas dúvidas sobre a razão, por mais natural ou acidental que ela se apresente, para o surgimento da pandemia do novo coronavírus, o COVID – 19, espalhando morte e miséria a um só tempo em todos os quadrantes do planeta, neste ano da graça de 2020.
A história do coronavírus e de sua propagação pelo mundo merece ser investigada, inclusive com a participação das autoridades chinesas, pois o mundo ocidental precisa se certificar de que tudo isso aconteceu em decorrência de descuidos no manuseio e na higienização das feiras de animais exóticos em Wuhan e de que esta pandemia não foi fruto de um planejamento político do governo chinês, afinal, é óbvio que uma guerra virológica é muito mais barata para aquele que a desencadeia e muito mais fácil de ser financiada do que uma guerra de mísseis atômicos, que exigiria tropas de ocupação por terra, pelo ar e pelo mar.

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