Mesmo
com o expressivo desenvolvimento econômico e financeiro reconhecido pelo mundo
todo, a superpopulação chinesa de quase 1,5 bilhão de indivíduos tem fome,
muita fome, por isso consome tudo que respira, se locomove e representa a
possibilidade de ingestão de proteína. Assim, o povo chinês se alimenta de
animais até na desprezível forma de insetos, detestados pela maioria dos outros
povos nos demais países do planeta. Desse modo, besouros, gafanhotos, cobras, lagartos,
aves raras e peixes venenosos e até gatos e cachorros são expostos ao lado de
porcos, galinhas, carne de gado e peixes sadios para a venda e o consumo como
alimentos que podem salvar vidas chinesas. Porém, a classe social do povo
chinês mais despossuído não prática atos adequados de proteção higiênica, como
seria necessário, nas feiras que oferecem tal tipo de alimentação, ainda viva,
e essa mistura possibilita o surgimento de doenças infecciosas que podem causar
epidemias em seu território e pandemias que se alastram pelo resto do mundo.
Um
parêntese oportuno: no Brasil existem pessoas que adoram uma farofa engordada
com a parte traseira da tanajura-manteiga, a fêmea alada de uma espécie de
formiga, que tem o nome geral de saúva, que ataca folhagens e sobre a qual já
se pronunciou a frase: ”Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o
Brasil”. Mas esse medo só durou até surgirem os poderosos e venenosos
defensivos agrícolas.
Neste
momento, março de 2020, estamos sendo penalizados com o novo coronavírus ou
COVID – 19, como nominado pela Organização Mundial da Saúde, em um processo
pandêmico que está ceifando milhares de vidas em muitos países em todos os
quadrantes do planeta terra.
Vale
observar que, conforme o website New York Post, esta mesma Organização Mundial
da Saúde, que dispõe de um orçamento de US$ 675 milhões de dólares mensais para
combate ao coronavírus, recebe mensalmente dos Estados Unidos US$ 58 milhões de
dólares para ajudar na sua manutenção, do Japão, 47,5 milhões, do Kuwait 40
milhões e da Alemanha 28 milhões e da China apenas 28,7 milhões de dólares que
representam menos de três por cento do montante orçamentário total (https://nypost.com/2020/03/25/china-slammed-for-giving-less-than-3-to-who-coronavirus-fundraiser/,
acesso em 05/04/2020). Em tempo: o Brasil contribui com cerca de 3% do
orçamento anual da OMS, cerca de 27 milhões de dólares, e está sempre em
atraso: no momento, estamos devendo 32 milhões de dólares dessa contribuição
brasileira.
Frente
aos números citados no parágrafo anterior, é estranho que as lideranças da OMS
defendam claramente o país asiático por suas medidas para se defender da
infestação do coronavírus ou COVID – 19, mas não faça qualquer destaque quanto
à sua responsabilidade pelo descuido na liberação deste vírus que se propagou
pelo mundo, o que deveria ser uma obrigação de ofício dessa organização
mundial, cujos dirigentes parecem dominados pelo discurso do politicamente
correto.
Antes
de apresentar mais comentários sobre este novo vírus que assola o mundo, vale a
pena resgatar a história de uma pandemia também causada pelas péssimas
condições de exposição de animais considerados comestíveis pelos chineses, nas
feiras de suas populosas metrópoles.
A
mais renomada publicação sobre pesquisa médica do mundo, a “The Lancet”,
divulgou um artigo com o título “Emergência e controle de doenças infecciosas
na China”, em que relata toda a história desse descuido chinês que causa
pandemias mundiais.
Para
exemplificar, existe o registro de que a Peste Bubônica, que assolou a Europa
em 1343 e matou 75 milhões de pessoas, chegou ao continente europeu através da
célebre Rota da Seda. Em tempo, e por curiosidade: bubônica tem origem em bubos, palavra que significa tumores
purulentos; imagine, pois, como devem ter ficado os corpos dos indivíduos
afetados por esta infecção, por sua vez originada de ratos infestados de
pulgas, frequentadores de feiras de alimentos chinesas e que à época dizimou 15% da população mundial. Sabem o que
significa estes números contabilizados após a pandemia da Peste Bubônica? Esta
pandemia matou mais gente do que a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais reunidas, com dez e cinquenta milhões
de indivíduos mortos, respectivamente, e ainda somadas aos contingentes de
milhares de cidadãos russos exterminados sob o comando de Joseph Stalin, na
antiga URSS, e de outros milhares de chineses sob a tutela de Mao Zedong,
depois da tomada do poder pelos comunistas em 1949 no território do antigo
Império do Meio.
Cientistas
afirmam que a cepa do COVID – 19 evoluiu, provavelmente, pela transmissão do
sangue de morcegos infectados a outros animais que, por sua vez, transmitem a
doença para os homens nas referidas feiras chinesas, e dali exportada para o
resto do planeta. Outras doenças infecciosas, como a SARS (“Severe Acute
Respiratory Syndrome”, a Síndrome Respiratória Aguda Grave, em português), em
2003, a Gripe Aviária, que se desdobrou na H1N1, no H2N2 e na H3N2, no ano de
2005 e a Gripe Suína, em 2018, tiveram sua origem na China, comprovando o
perigo do descompromisso das autoridades chinesas com a necessária cobrança e
vigilância permanente do manuseio dos animais que o seu povo adquire para
consumo alimentar nas feiras populares do país.
A
China gasta bilhões de dólares com a divulgação de noticiário internacional
destinado a promover suas realizações nos campos econômico, financeiro e
telemático. Como exemplo, há a rede de televisão China Global Television
Network – CGTN, transmitida em língua
inglesa, durante o dia inteiro, sem interrupções, em um inglês perfeito de
apresentadores chineses formados na Inglaterra, nos Estados Unidos, na
Austrália e demais países que tem o referido idioma como linguagem oficial.
Nesse sentido, com poder econômico, tecnológico e financeiro, os governantes
chineses e o dominante Partido Comunista Chinês devem dar mais atenção ao
controle e à fiscalização de suas feiras populares de animais, ou haverá, muito
em breve, novas doenças infecciosas que continuarão sendo exportadas para o
resto do mundo, e esta é uma mercadoria que não se enquadra no conceito
marxista do “fetichismo das mercadorias”, pois nenhuma nação a aceita. Aliás,
Karl Marx dizia que “All that is solid, melts into air”, ou seja, tudo que é
sólido, desmancha no ar, com relação às mercadorias, mas este não é o caso do
coronavírus, que não se desmancha no ar, ao contrário, se propaga pelo ar!
Ademais,
sobre o tema do COVID- 19, deve-se apontar a denúncia da rede de televisão Sky
News, da Austrália, cujo noticiário, em 21 de março de 2020, divulgou que o
governo do regime comunista chinês tinha mentido e destruído evidências de que
o COVID – 19 tinha surgido em um mercado de animais na cidade de Wuhan, com
pouco mais de onze milhões de habitantes, na Província de Hubei, na região
central do país. A denúncia também acusava o governo chinês de ter aprisionado
médicos e jornalistas que anunciaram a existência do novo vírus, e até um
empresário, em dezembro de 2019, para não permitir que a notícia se espalhasse
mundo afora. Tais fatos impediram que o mundo tomasse conhecimento de mais uma
doença respiratória infecciosa de origem chinesa, que, com certeza, invadiria
os demais continentes. A rede australiana de notícias afirmou que a culpa pela
disseminação desse novo vírus se deve à disposição do governo chinês em mentir
e esconder a existência da doença, e atribuiu esse comportamento a uma decisão
orientada pelo Partido Comunista Chinês, que é o órgão máximo de governo no
país.
Forma-se,
assim, uma tempestade de notícias que vai alimentar, com certeza, uma
preocupante teoria conspiratória de desconfiança quanto às reais intenções do líder
maoísta Xi Jinping, o Presidente da China e Secretário Geral do Partido
Comunista Chinês, que tem a missão, como líder responsável pelo futuro do seu
país, de resgatar a história e consolidar o novo Império do Meio no século XXI.
Além da denúncia da rede australiana, há
também uma série de televisão da Coréia do Sul, do ano de 2018, com o título de
“My Secret, Terrius”, com legendas em francês, em que no episódio número dez,
no minuto cinquenta e três, faz uso de informações precisas sobre o novo coronavírus,
inclusive nominando-o como COVID- 19, e afirma que ele é de uma família
genética já existente, que ele ataca o
sistema respiratório e que foi modificado para ser mais mortal, com um período
de incubação de quatorze dias. Mais adiante, no minuto 57, o mesmo vídeo mostra
uma palestra de uma autoridade, o Ministro da Saúde, em uma escola, ensinando
às crianças como se defender da infecção pela lavagem cuidadosa das mãos. Na
sequência da palestra, surge um indivíduo usando uma aparelhagem para soltar o
novo vírus na escola, para infectar as crianças. Por fim, as crianças são
orientadas a ficarem em suas próprias casas, em quarentena. É claro que este é
um seriado de ficção. Mas quem o assiste é tomado por muitas dúvidas, por exemplo:
como os coreanos do sul tomaram conhecimento, no ano de 2018, de um conjunto de
informações sobre um novo vírus que só ganharia as manchetes do noticiário
mundial no ano da graça de 2020? Terá sido este vídeo sul-coreano uma fake news?
Ou os asiáticos são mais preocupados e melhor informados sobre as ameaças virológicas
do que o restante dos mortais no mundo ocidental?
A
pandemia do coronavírus infectou todos os continentes, e para ele ainda não
existe uma vacina ou remédios, e acredita-se que só começará a ser atenuada e dominada
por volta de setembro de 2020. Antes disso está flagelando, com intensidade,
cidades italianas, especialmente na região da Lombardia, toda a Espanha, e os
Estados Unidos, em especial a cidade de Nova Iorque.
Mesmo
com a experiência registrada dos estragos causados pelas pandemias da Peste
Bubônica e da Gripe Espanhola, no longínquo ano de 1353 e no inicio do século
XX, respectivamente, o mundo não está preparado para enfrentar novos ciclos
pandêmicos, pois os sistemas de saúde preocupam-se muito mais com o câncer do
que com as gripes, cuja metástase, numa metáfora, pode matar milhões de
indivíduos em pouco tempo. Apesar disso, cientistas em todo o globo estão de
prontidão na busca por vacinas para combater a expansão viral.
A
infecção pelo COVID – 19 provocou muitos estragos no Brasil: ao contaminar
milhares de pessoas, também afetou a economia, pois o fechamento de estabelecimentos
comerciais gera um enorme índice de desemprego, sem contar que o Brasil é um
país que tem quarenta milhões de trabalhadores autônomos sem qualquer proteção
trabalhista regulamentada.
O
governo brasileiro agiu com determinação e no tempo disponível para adotar
medidas que ajudem a combater e vencer a nova pandemia, por exemplo, criando um
Corona Voucher, uma ajuda de seiscentos reais mensais para cidadãos
desempregados, durante três meses, e o que se pode nomear, à falta de outra
expressão, de Corona Socorro, uma ajuda financeira aos estados e aos municípios,
além do adiamento ou perdão de dívidas para com a União. No entanto, a
Constituição brasileira ainda é muito centralizadora, amarra tudo, inclusive ajudas
financeiras aos cidadãos, às empresas ou aos estados e municípios, com toda
ação governamental devendo ser exaustivamente discutida com os poderes
Legislativo e Judiciário para que se autorize qualquer tipo de liberação
financeira, além de que, no Brasil, as oligarquias resistem a mudanças
constitucionais, mesmo que claramente necessárias no curto prazo.
Não
por ironia nem infeliz contradição, o mundo infectado tem feito a alegria da
indústria chinesa de produção de equipamentos básicos para o combate contra o
coronavírus, pois, liderados pelos Estados Unidos, os demais países do mundo
tem feito fila, esperando o que encomendou e pedindo urgência na entrega das
mercadorias imprescindíveis para a defesa dos seus cidadãos ameaçados pelo
COVID – 19. Em resumo, pode-se afirmar que a pandemia do coronavírus pôs o
planeta de joelhos, obrigando-o a repensar sobre a capacidade de seus serviços
de saúde pública para atender a ciclos emergenciais de doenças
infectocontagiosas, e também sobre a fragilidade de seus sistemas econômicos, cuja
dinâmica não suporta paralisações.
O
mundo do petróleo, por exemplo, enquanto atravessa uma crise entre a Arábia
Saudita e a Rússia que trouxe o preço do barril do óleo para menos de trinta
dólares, sofre abalos em decorrência do coronavírus, o qual esvaziou as ruas
dos centros urbanos, e os produtores desse combustível assistem seu consumo
chegar a patamares tão baixos que os revendedores na ponta do negócio estão
assustados com a grande fuga de consumidores que pareciam cativos. Também no mundo
do futebol houve prejuízo, pois os altíssimos salários dos grandes atletas da
modalidade, em especial na Europa, foram afetados com a paralisação dos jogos,
a qual obrigou à redução de gastos nesse ramo de negócios apesar da resistência
dos atletas em aceitá-la, mesmo sabendo que os grandes clubes que os mantêm por
contrato corriam o risco de ir à falência se não a adotassem.
A
reação dos países mais ricos para atenuar o impacto da paralização das suas
economias foi no sentido de despejar trilhões de dólares em ajuda às empresas,
em especial aos bancos que abriram linhas de crédito com juros baixos. Os
Estados Unidos, de início, despejaram dois trilhões de dólares em sua economia,
os países da OCDE liberaram outros quinze trilhões de dólares para proteger as
economias dos países europeus e outros países ajudaram com mais cinco trilhões
da mesma moeda para aliviar problemas em outros sistemas econômicos pelo mundo
afora. No Brasil, por exemplo, a revelação, em escala nacional, da realidade
dos quarenta a cinquenta milhões de brasileiros que somente sobrevivem de
trabalhos sem qualquer tipo de seguro-desemprego que lhes garanta a
sobrevivência mínima no caso de uma paralisação geral, como a estabelecida pela
pandemia do novo vírus, conscientizou as autoridades da necessidade de urgentes
mudanças constitucionais.
A
essa altura dos acontecimentos, sob o impacto de tantas revelações, que não
podem ser atribuídas apenas a uma teoria conspiratória contra a China, um urgente
questionamento se faz necessário: será que o líder de formação maoísta, Xi
Jinping, teria a coragem de autorizar o desencadeamento de tamanha atrocidade
contra o resto da humanidade, espalhando uma pandemia que infectaria e mataria
milhares de pessoas pelo mundo inteiro, ao mesmo tempo em que paralisaria as
economias de todos os países em todos os continentes? Enfim, seriam os líderes
chineses capazes de raciocinar que tanto faz se uma guerra é atômica ou virológica,
ou o que interessa é que, com certeza, poderão morrer apenas alguns milhares de
indivíduos, mas as economias de seus países serão paralisadas e disso os
chineses se aproveitarão para fortalecerem a sua própria economia? Será
possível que este possa ser um típico argumento chinês para diminuir a
população do planeta, que cresce sem parar, e ao mesmo tempo lhes passar as rédeas
da economia mundial? Em princípio, não queremos acreditar em possibilidades tão
maquiavélicas e tão cruéis. No entanto, a China e seus competentes líderes têm
a obrigação de responder a tantas dúvidas sobre a razão, por mais natural ou
acidental que ela se apresente, para o surgimento da pandemia do novo
coronavírus, o COVID – 19, espalhando morte e miséria a um só tempo em todos os
quadrantes do planeta, neste ano da graça de 2020.
A
história do coronavírus e de sua propagação pelo mundo merece ser investigada,
inclusive com a participação das autoridades chinesas, pois o mundo ocidental precisa
se certificar de que tudo isso aconteceu em decorrência de descuidos no
manuseio e na higienização das feiras de animais exóticos em Wuhan e de que
esta pandemia não foi fruto de um planejamento político do governo chinês,
afinal, é óbvio que uma guerra virológica é muito mais barata para aquele que a
desencadeia e muito mais fácil de ser financiada do que uma guerra de mísseis
atômicos, que exigiria tropas de ocupação por terra, pelo ar e pelo mar.
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